Não que eu seja tão presente assim na vida dos meus
filhos: trabalho, tento ler/estudar, cuidar de mim, ter meus projetos pessoais,
desenvolver meu lado espiritual essas coisas que todas nós lutamos para manter depois dos pequenos.
Mas semana passada, levei meus filhos ao parquinho e minha filha
chamou a coleguinha, que devia ter uns 4 anos, de bebê. A coleguinha
prontamente virou para a Elisa e disse:
- Vou contar para sua babá. Aliás, você está de babá ou
de mãe?
Primeiro: adorei o ´aliás´ que ela usou.
Segundo: entendo que hoje muitas mães (como eu) tem que
se dividir em várias pessoas e tarefas para dá conta de tudo que temos que dá.
E, para mim, é muito importante que cultivemos nossos vários lados: mãe,
esposa, amante, trabalhadora, estudante, filha, etc. É isso é fundamental para
o homem também, cultivar e manter seus vários papéis, seus vários eus, mesmo depois
dos filhos.
O que me chamou a atenção de fato foi a percepção da
criança. Ela já internalizou que nem todo o tempo as outras crianças estão com
a mãe ou com o pai apenas; que uma hora elas podem estar com a babá, como avô, com o
tio. E que todos eles vão cuidar bem e adequadamente dela.

E sigamos em busca do equilíbrio de papéis e que isso não seja percebido pelos pequenos como ´ausência´ ou ´sou menos importante para minha mãe´.
beijos e beijos,
Cidália Sant'Ana
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